SolmaisLua (em notas musicais)

O tempo segue passando. Nele há tantas perguntas e poucas respostas. Percebo a matemática da vida em explícito esquecimento. Um aceitável ou não esquecimento. E se eu me apegar ao fato de que enquanto respiro, ouso docemente lembrar do belo -isso o finda? Não sei. Mas estou atenta ao que pode prover novos aprendizados. É minha pura e inofensiva ganância. Única atitude. Ela é o desejo em ter o Mestre por perto, muito perto, muito. Algo já aprendi com Ele e tenho aplicado. Apesar de me julgarem estar em recuperação ou reprovada na arena da vida. Tolos... Sou quieta, tornei-me assim, embora escreva em tom alto e claro - mas secreto. Aprendi mais a pensar do que a confiar. Cresci, Mestre. Em sua ausência fiz da dor o meu quadro negro. Não me atrevo a querer ser mestre pois me conheço. Sei como caminho segura e isso me abastece, esta paz quieta quando surge me abastece. Minha pele seguramente goza em ser aluna. Uma aluna que já levou maçã-café e não recebe mais nota-vinho. Mas meu Mestre, eu retorno a aula no dia seguinte porque é preciso. Assumir a carência que não agride é o que faz tua aluna sorrir? Sim. E o tempo da tal *rosa a que dedicaste...*? Ele morreu? Não, não e não. O tempo pouco pôde fazer nos tempos de vazio, duro vazio. Mas quem segurou o braço da aluna? A verdade verdadeira. É para ela que eu, a aluna, me entreguei em cumplicidade de sentimentos, desejos e coragens caladas. Me doeu esta luta em meio as outras? Sim, Mestre. Mas quem disse que viver exclui a dor? Quem?!?!? (você não foi. ou foi? - rsrsrs)

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